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CAFIB – Anuário Cães & Cia.

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Américo Cardoso dos Santos Júnior

cães e cia

cães e cia

Um conhecido provérbio árabe diz que “Os cães ladram e a caravana passa”. A caravana do CAFIB, desde seu início, em 1978, vem seguindo sua estrela-guia em inabalável trajetória, indiferente aos ganidos histéricos e aos uivos lancinantes das mais diversas matilhas. Claro que aqui a palavra matilha tem sentido figurado porque os integrantes dessas corjas alucinadas que não param de surgir (e, em seguida, desaparecer), na verdade, são pessoas mesquinhas, invejosas e de sentimentos baixos, mas que se julgam iluminadas e donas da verdade. Nós, do CAFIB, nascemos pequenos, como uma mera comissão, mas, por nunca termos feito concessões e nem nos afastado de nossos princípios e objetivos, somos hoje a referência mundial no melhoramento genético do Fila Brasileiro.

Ao longo dessa memorável trajetória, que logo completará meio século, já recebemos a qualificação de “personas non gratas” pela chamada entidade máter da cinofilia nacional, da qual fomos banidos e de cujo quadro de árbitros fomos excluídos, para, depois, sermos redimidos e readmitidos. Durante estas décadas, expandimos as atividades do CAFIB para fora do Brasil, consolidando nossa atuação internacional por diversas vezes em países como Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica, Espanha, Itália, Polônia, República Tcheca, sempre seguindo os mesmos princípios, critérios e regulamentos, sem jamais abrir concessões. Tornamo-nos enriquecidos por novas adesões e fomos depurados por algumas deserções. E, neste ano de 2021, ficamos orgulhosos por receber destaque no Anuário Top Cães, editado pela tradicional revista Cães & Cia. Na publicação, a página referente ao Fila Brasileiro é ilustrada com a fotografia do premiadíssimo cão do CAFIB, Zenon do Itanhandu, de criação e propriedade de nossos diretores Cíntia e Gerson Junqueira de Barros. E as informações sobre as características da raça reproduzem, quase que literalmente, as descritas no nosso padrão. Enviamos nossos cumprimentos ao Anuário da Cães & Cia e seguimos nossa luta.

É curioso registrar o recebimento de apoio e elogios vindos de antigos adversários, enquanto, em tantas outras ocasiões, constatamos, paradoxalmente e vergonhosamente, que alguns de nossos mais ferrenhos detratores têm sido antigos companheiros, ex-integrantes do CAFIB. E, já que iniciamos esta nota com um proverbio oriental, encerramos com outro, que diz: “A árvore, quando está sendo cortada, observa, com tristeza, que o cabo do machado é de madeira”. E, por falar em madeira, lembramos que algumas são preferidas para a confecção de rosários além de produzirem óleos aromatizantes utilizados para alcançar a harmonia e a elevação espiritual. Dessas, merece destaque a árvore originária da Índia, que ensejou o ditado que ensina: “Seja como o sândalo, que perfuma o machado que o fere”. Quem sabe, neste nosso contínuo processo de evolução, possamos, um dia, alcançar esse nível...

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